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terça-feira, 24 de maio de 2011

Síndrome dos ovários policísticos




Síndrome dos ovários policísticos (SOP) significa o conjunto de alterações morfofisiologicas dos ovários, com repercussões no ciclo menstrual e na capacidade reprodutora da mulher.
Acredita-se que ocorra secreção inadequada de ganadotropinas, com elevação do nível de LH em relação ao do FSH, em consequência da perturbação de estímulos neuro-hormonal provindo do hipotálamo. Sabe-se que o LH desempenha papel importante na secreção de androgênios, na teca interna do folículo ovariano.
Outros fatores, eventualmente invocados na fisiopatologia da SOP, são a existência da anomalias cromossômicas e o fator emocional.
Pela anamnese, é possível suspeitar da síndrome quando a paciente refere distúrbios menstruais, principalmente falhas de menstruação e dificuldade em engravidar.
Os seguintes. Tempos complementares: dosagens hormonais,ultra-sonografia pélvicada e transvaginal.

ACADÊMICA: LÍVIA MOURA BAÚ
REF:Ginecologia/ Álvaro da Cunha Bastos.--11.ed.rev.e atual.--São Paulo: Atheneu Editora,2006.

VIGILEO



O monitor Vigileo também constitui um método minimamente invasivo que utiliza um sensor denominado Flotrac para medida contínua do DC por meio da pressão arterial. Como o DC é calculado a partir da multiplicação do VS pela FC, o sistema Flotrac utiliza esse cálculo; entretanto, substitui a FC pela frequência de pulso e multiplica por um volume sitólico calculado pelo formato da onde da pressão arterial, associando-se com os dados antropométrico dos pacientes e utilizando-se cálculos matemáticos.
Um estudo, que comparou o sistema Flotrac com outros métodos de verificação do DC em pacientes pós-operatórios de cirurgia cardiovascular, mostrou que houve similaridade na capacidade de monitoração. Uma vantagem da utilização desse método é a não necessidade de calibração manual pelo profissional de saúde. É preciso que haja atenção do enfermeiro em relação aos aspectos técnicos de manutenção da linha arterial. Com indicações para pacientes estáveis hemodinamicamente (pois situações de vasoconstricção grave poderiam alterar a leitura fidedigna), o monitor tem evoluído e já eixtem estudos mostrando sua utilização na monitoração de pacientes sépticos.
O monitor mostra o débito cardíaco, índice cardíaco, volume sistólico, índice de volume sistólico, variação de volume sitólico, resistência vascular sistêmica e índice de resistência vascular sistêmica, sendo um importante aliado ao enfermeiro à beira do leito para orientar a reposição volêmica. A ScVO pode ser obtida conectando-se o cabo de fibra óptica específico ao monitor Vigileo. Em situações de transporte, recomenda-se a desconexão do cabo somente no monitor.




ANNIE ELLEN DE CARVALHO CUNHA





ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA: PRÁTICAS E VIVÊNCIAS/ RENATA ANDRÉA PIETRO PEREIRA VIANA, IVETH YAMAGUCHI WHITAKER...(et al). PORTO ALEGRE:artmed, 2001.

LIDICO



O conceito do uso da curva de pressão arterial para mensurar mudança de fluxo de sangue foi proposto por Otto Frank, em 1899. Já a técnica da diluição de lítio para medir débito cardíaco foi descrita por Linton, em 1993. O LIDICO não é um método de contorno de onda de pulso, mas uma técnica que utiliza a análise da pressão de pulso para a mensuração do débito cardíaco.
A calibração do sistema é feita através de um bolus de cloreto de lítico (0,002 a 0,004mm0l/kg) injetado em cateter central ou periférico. A concentração subsequente de lítio na circulação é medida por um eletrodo lítio-sensível situado na arterial.
Essa informação é usada para gerar uma curva de tempo de concentração de lítio, e o débito cardíaco pode ser calculado pelo conhecimento da quantidade de lítio e da área após o primeiro pico, representando o débito cardíaco antes da recirculação. Uma bomba é utilizada para controlar a taxa de fluxo de sangue por meio do sensor em 4ml/min, e a entrada excêntrica assegura a mistura da amostra de sangue quando esta passa pela membrana permeável ao lítio. O sensor tem que ser sensibilizado com soluçaõ salina para realizar a conexão elétrica entre o eletrodo e a amostra de sangue.O teor de lítio é farmacologicamente inerte e seguro. Doses tóxicas apenas são alcançadas se a dose máxima recomendada for muito excedida.



ANNIE ELLEN DE CARVALHO CUNHA



ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA: PRÁTICAS E VIVÊNCIAS/RENATA ANDRÉA PIETRO PEREIRA VIANA, IVETH YAMAGUCHI WHITAKER... (ET AL). PORTO ALEGRE: ARTMED,2011.